26/04/10
Linha de restrição orçamentária
G < ou =" R" g =" Gasto" r =" Renda)"> o gasto deve ser menor ou empatar com a renda.
Gasto = Preço unitário X Quantidade consumida
Ex. R = R$ 500,00
Pa = R$ 5,00
Pv = R$ 10,00
Onde Pa = Preço unitário de alimento e Pv = Preço unitário de vestuário
Qmaxa = R/Pa
Qmaxa = 500/5 = 100
Poderá consumir no máximo 100 unidades de alimento porém 0 de vestuário.
Qmaxv = R/Pv
Qmaxv = 500/10 = 50
Poderá consumir no máximo 50 unidades de vestuário porém 0 de alimento.
LRO – Linha de Restrição Orçamentária
Cesta Alimentação Vestuário
A 100 0
B 80 10
C 60 20
D 40 30
E 20 40
F 0 50
R = R$ 500,00
Qa = 20 -> qv = ?
Pa = 5
Ga = 5 x 20
Ga = 100
Pv = 10
R = Ga + Gv
Gv = R – Ga
Gv = 500 – 100
Gv = 400
Qv = 400/10
Qv = 40
--------
Qv = 30
Pv= R$ 10,00
Gv = 10 x 30
Gv = 300
Ga = R – Gv
Ga = 500 – 300
Ga = 200
Qa = 200/5 = 40
Tem a representação gráfica
O gasto pode ser menor ou maior do que a restrição orçamentária.
Se o preço aumentar ou diminuir há variação na possibilidade de restrição orçamentária, aumentando ou diminuindo sendo que se for em apenas um dos produtos haverá o deslocamento apenas para um lado o outro permanecendo onde se encontrava.
Se a renda aumentar ou diminuir há variação na possibilidade de consumo (deslocamento acima ou abaixo da linha de restrição orçamentária)
Para um melhor entendimento desta matéria vide:
http://www.uepg.br/uepg_departamentos/deecon/disciplinas/Ezequiel%20Guerreiro/aulas-2008/IE-AULA%2010-%20Funcionamento%20do%20mercado%20p55-66.pdf
(Colaboração de William Ondiciati)
16/05/10
1) Se a safra do trigo diminui em 10% em virtude a condições climáticas, constata-se um aumento em 40% do seu, preço. Qual a elasticidade preço do trigo? O que acontecerá com o trigo comprado pelos consumidores, se o governo autorizar um aumento de 20% com seu preço?
31/05/10
Estrutura de Mercado
->Modelos que captam aspectos inerente ou como os mercados estão organizados
->Características: tamanho das empresas, diferenciação dos produtos, transferência do mercado, objetivos dos empresários, o acesso de novas empresas etc.
- Estruturas Básicas Clássicas
-> Concorrência Perfeita: muitos vendedores e muitos compradores – nenhum deles tem influência significativa no preço do mercado.
- Modelo Ideal
- Mercado Atomizado
- Produtos homogêneos: substitutos perfeitos para os produtos.
- Transparência do mercado: acesso a toda estrutura dos preços e todas as informações.
- Não existem barreiras a novas empresas*: não há nenhum tipo de entrave para a criação de uma nova empresa.
-> Monopólio: único vendedor que fixa o preço de ser produto
- Setor constituído de uma única firma
- Não há produto substituto
- Concorrência entre os consumidores
- Barreiras à entrada de novas empresas.
* Barreiras à entrada de novas empresas – HIPÓTESES:
- monopólio puro ou natural – grande volume de capital na implantação, elevadas economias de escala – custo baixo, preço baixo.
- Legal = lei de proteção à propriedade industrial.
- Controle de matérias primas básicas: menos de bauxita por empresa produtora de Alumínio
- Institucional: setores estratégicos ou segurança nacional. – intervenção do Estado na econo.
- Outras estruturas clássicas:
-> Concorrência monopolista (concorrência imperfeita) – empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos.
Ex: cigarro, sabonete, refrigerantes.
-> Oligopólio – reduzindo número de produtores e vendedores, fabricando bens que são substitutos próximos entre sí.
Ex: transporte aéreo, químico, etc.
- Modelos Marginalistas de Oligopólio
-> Cartel Perfeito: organização (formal ou informal) que determina a política de preços para todas as firmas que compõem o mesmo setor. Ao procurar se unir e maximizar os lucros (é um monopólio puro) – acerto entre as empresas em relação aos preços.
-> Modelos de liderança – preço: coalização imperfeita (cartel imperfeito) em que as firmas de um setor oligopolista decidem taciramente estabelecer o mesmo preço, aceitando a liderança de uma firma do setor.
- Outras estruturas clássicas (mercado de fatores de produção)
-> Monopsônio – um comprador para muitos vendedores de serviços
-> Oligopsônio – poucos compradores e muitos vendedores. – Indústria de laticínio e pequenos produtores rurais.
-> Monopólio bilateral – monopsonista na compra do f.p. X monopolista na venda desse fator.
Ex: chapa de aço: montadora de auto (monopsonista) X siderúrgica (monopolista).
- Eficiência de Pareto
-> Uma alocação de recurso é eficiente quando não é possível melhorar a situação de um setor sem piorar a situação em outro.
07/06/10
MACROECONOMIA
->Diferentemente da abordagem da microeconomia, a macroeconomia dará ênfase ao aspecto ‘bloco’ da economia, ou seja, ignorará alguns aspectos como o comportamento específico de alguns mercados e de unidades econômicas individuais, mas, por outro lado, vai analisar o mercado de bens e serviços como um todo (agregando produtos agrícolas, industriais e serviços), assim como o mercado de trabalho, ignorando as suas especificidades.
-> Certamente está análise mais superficial olvida alguns detalhes que são importantes para uma caracterização mais perfeita da realidade econômica de ‘x’ lugar. Porém, é justamente esta análise ‘mais superficial’ que permite a análise de um entendimento global da dinâmica dos grandes agregadas e, a partir desta visão, estabelecer relações entre estes agregados. Assim, o estudo do comportamento do mercado de bens e serviços para com o mercado de trabalho, e estes com o mercado monetário proporciona ao analista o poder de programar/induzir relações econômicas de acordo com uma orientação. Ora, certamente estamos falando de Política e Governo, uma vez que a análise macroeconômica é o grande campo de pesquisa para as questões de programação econômica.
-> A teoria macroeconômica, em uma parte, tem um enfoque maior para os problemas de curto prazo, que são conjunturais, tais como o desemprego e a inflação. Numa outra parte, a teoria macroeconômica terá seu enfoque nos problemas estruturais, num longo prazo, problemas estes que são, p. ex., fatores institucionais, a qualidade de vida da população, fatores sociais e tecnológicos como o progresso tecnológico (que reduz o número de operários e aumenta o de máquinas).
Objetivos de Política Macroeconômica
->São, portanto, os objetivos da política macroeconômica:
1) alto nível de emprego
2) estabilidade de preços
3) distribuição de renda socialmente justa
4) crescimento econômico
Quanto aos problemas do desemprego e da inflação são questões de curto prazo, conjunturais, e são objetos de políticas de estabilização. Já as questões relativas ao crescimento econômico e distribuição de renda, que são de longo prazo e estruturais, fazem parte das políticas de planejamento.
- ALTO NÍVEL DE EMPREGO
Esta preocupação e objetivo da teoria política macroeconômica vem à tona com Keynes e sua obra que prega a intervenção do Estado na economia, garantindo ao menos alguns setores. Isso se deve ao fato de Keynes situar-se numa época pós-1929, ou seja, logo após a quebra da Bolsa de Nova York, o que desencadeou uma crise econômica mundial, período chamado de ‘ A Grande Depressão’. Decerto foi a falta de controle e orientação que levou à esta crise. A economia, até então guiada pela ‘mão invisível’ do mercado, teoria de Adam Smith, deparou-se com uma realidade adversa quando a oferta superou a demanda de forma absurda. A conseqüência imediata foi o desemprego generalizado, ocasionando um grande desastre econômico. A solução proposta por Keynes, e que até hoje perdura, é a iniciativa estatal tomar as rédeas nas questões econômicas de interesse público, tal é a questão de manter o alto nível de emprego, a ‘empregabilidade’ ou ‘fácil inserção no mercado’.
- ESTABILIDADE DE PREÇOS
Inflação, por definição, é aumento contínuo e generalizado de preços.
A questão é que todo desenvolvimento econômico está atrelado a um pequeno grau de inflação, assim, todo país em desenvolvimento econômico passará por esta inflação. Porém, até mesmo nos países mais desenvolvidos uma maior atividade no setor econômico, ou seja, um maior uso dos recursos produtivos que tendem atingir a capacidade máxima de produção (pleno emprego) ocasionará uma tensão inflacionária.
- DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA
O Brasil, nos idos de 1960 a 1970, viveu um período denominado de ‘milagre econômico’ que gerou um rápido crescimento econômico. Apesar disso, a distribuição de renda no país acentuou-se, tanto entre os grupos socioeconômicos quanto entre as regiões brasileiras. Assim, o crescimento foi vazio, visto que só aumentou as disparidades sociais, se afastando do ideal da distribuição de renda em forma de equidade e justiça social. Isso se deve, em muito, ao fato da teoria do bolo, ‘primeiro crescer, para depois distribuir’. A História nega isso.
Principalmente no período pós-segunda Guerra Mundial, houve um aumento enorme pela demanda de profissionais qualificados nos países latinos, ora, certamente obra-de-mão qualificada, ainda hoje, é escassa, naquele tempo mais ainda. Pois bem, estas minorias foram muito bem remuneradas pelos serviços (Lei de Oferta e Procura), ocasionando assim a tal desproporção entre as rendas. Apesar disto, a renda per capita neste período aumentou para todas as classes econômicas, porém, aquela minoria com mão-de-obra qualificada teve sua renda mais ampliada, se comparada com a renda das outras classes.
- CRESCIMENTO ECONÔMICO
Certamente quando falamos de crescimento econômico, estamos falando de alcançar o máximo de produtividade que os presentes recursos econômicos e tecnológicos dispõem, assim, eliminar o desemprego e a capacidade ociosa. Porém, os supracitados recursos econômicos e tecnológicos funcionam como limites do próprio desenvolvimento, ou crescimento, econômico. Logo, um crescimento econômico certamente demandará:
a) um aumento dos recursos disponíveis; ou
b) um avanço tecnológico que permite um maior benefício dos recursos existentes aumentando a sua produtividade.
O objeto de qualquer crescimento econômico é o aumento da renda per capita nacional, que funciona como um bom indicador para a melhoria do padrão de vida populacional, mas que, como sabemos, numa situação de alta disparidade entre as rendas de classes este indicador é falho, como se dá, p. ex., nos países árabes que possuem alta renda per capita que, na realidade, não reflete a realidade:
RENDA FAMÍLIA B: 7.500 R$
RENDA FAMÍLIA A: 1.500 R$
->Tomando como exemplo as rendas supra, chegaríamos na seguinte renda per capita ( por família, no caso):
-> renda A + renda B / (população) 1500 + 7.500 / 2 = 4.500
Certamente, neste caso, uma renda per capita de 4500 R$ não corresponde à realidade, nem da família B e muito menos da família A.
-> Importante citar a relação entre o desemprego e a inflação, que é cíclica, no chamado trade-off entre desemprego e inflação, que alternam períodos de maior prosperidade (maior inflação) e recesso (maior desemprego), decorrentes de todo o exposto até aqui.
14/06/10
Intrumentos de Política Macro
Certamente a atuação política na macroeconomia terá alguns princípios, que são, em síntese, os objetivos que apresentamos supra. É na Constituição Federal que também se encontram estes princípios e a forma como o Governo cuidará de agir na economia, que, resumidos, é como agir de forma a operar no pleno emprego, com baixas taxas de inflação, com uma justa distribuição de renda e crescer economicamente de forma contínua e sustentável. Os meios para tal, os instrumentos, serão objetos de estudo deste tópico, que são: a política fiscal; política monetária; políticas cambial e comercial e política de rendas.
-> Política Fiscal
A política fiscal se refere a todos os instrumentos que o Governo dispõe para controlar suas despesas (política de gastos), bem como para arrecadar tributos (política tributária). Esta última, é utilizada como meio de manipular, inibindo ou desinibindo, o consumo do setor privado, uma vez que controla as alíquotas de impostos que encarecem os produtos, logo, conforme a situação política, um aumento no consumo com a redução de tributação é viável para o momento econômico.
Caso a política se oriente num sentido de baixar a inflação deverão ser realizados menos gastos mais tributos ( -G/+T).
Caso a política se oriente num sentido de estimular o crescimento econômico e o emprego deverá aumentar os gastos e reduzir os tributos (+G/-T).
Caso a política se oriente num sentido de distribuição de renda, será necessário uma seleção dentre estes instrumentos que correspondam à realidade de tributação de cada um. Como é o caso dos impostos progressivos. São princípios contidos na CF/88 que regem a política fiscal: o da Legalidade, Anterioridade e Noventena (art. 150; 150,III,b e 150,III,c, respectivamente).
-> Política Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia. São os instrumentos governamentais:
a) emissões;
b) reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central);
c) open market (compra e venda de títulos públicos);
d) redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais)
e) regulamentação sobre créditos e taxa de juros.
Caso a política se oriente num sentido de controlar a inflação, deve-se diminuir o estoque monetário da economia (aumento da taxa de juros, aumento das reservas compulsórias, ou venda de títulos no open market). No caso de um crescimento econômico, deve-se fazer o contrário. Pode-se de dizer que a política fiscal e monetária são instrumentos diferentes para as mesmas finalidades. Porém, há vantagens e desvantagens para cada uma. A política fiscal é mais direta no tocante à distribuição de renda, uma vez que pode tributar mais ao mais rico e menos ao mais pobre, bem como investir nos setores que mais necessitam, porém, sua eficácia é limitada pelo principio da anterioridade, que faz com que qualquer mudança na política fiscal só comece no ano subseqüente de sua aprovação no Congresso. A política monetária, por sua vez, é menos eficaz quanto à distribuição de renda, uma vez que trabalha numa área propriamente de mercado com especulações, oscilações, investimentos e lucros, por vezes, que não refletem nada no mundo material, lucros de papel, porém, seus resultados no mundo monetário são mais eficazes e rápidos devido à facilidade e dinâmica na alteração das medidas governamentais com relação à política monetária: só dependem das autoridades monetárias, tal é, por exemplo, o mandante do Banco Central.
-> Políticas Cambial e comercial
São políticas que atuam no setor externo da economia alterando, portanto, as relações de importação e exportação, bem como o conseqüente saldo em superávit ou déficit, um positivo ou negativo saldo entre exportações e importações, respectivamente.
A política cambial se refere à atuação do governo na taxa de câmbio, ou seja, na troca de dinheiro. Pode ocorrer de duas formas: fixar uma taxa ou permitir que seja flexível, de acordo com o mercado de divisas (taxas flutuantes de câmbio).
A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulo e desestímulo às importações, assim, refere-se a estímulos fiscais, redução de impostos, e creditícios, subsídios, por exemplo.
-> Política de Rendas
Refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda, com, por exemplo, no congelamento ou controle de preços. Normalmente são políticas voltadas para o controle da inflação. A característica desta política é o congelamento dos preços que faz com que os agentes econômicos não possam responder às influencias normais do mercado.
*Crédito (pelo resumo): Vinícius (2AD)
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