AULA - 22 DE FEVEREIRO DE 2.010
Adquirir apostila de Ciência Política - xerox na faculdade.
Conteúdo programático - 17 temas
Roteiros
Textos
Vide Roteiros neste blog (enviado pelo Prof. Jonathan)
AULA 24 DE FEVEREIRO DE 2.010
Política
Teocentrismo (Deus) - centro do universo
Tudo era explicado por uma aspecto religioso, inclusive a política.
Legitimidade - Por que devo obedecer?
Na Idade Média a resposta estava associada a Deus. O Rei deveria ser representante de Deus. Se o Bispo escolhido pelo Papa excomungar o Rei, este perde o poder pois não pode mais representar Deus.
Política - estrutura organizacional que permite a relação coletiva. Organização. É necessário então Leis para regulamentar essa relação.
Quem produz o Direito?
Justiça
Justo Meio - Aristóteles - Ética
Ciência Natural / Ciência Metafísica
Hipócrita - quem age diferentemente de seus valores e princípios.
Ética - busca pela estrutura formada de valor.
Necessidade de juntar valores à politica. Valores éticos.
Hoje a ética é separada da religião mas antigamente não.
Conceito de política:
Teoria Política Clássica - une uma justificação política, interesse da coletividade com a ética.
(Política + Ética).
AULA - 01 DE MARÇO DE 2.010
Política - Ética
Os antigos não separavam a ciência da religião
Teoria Política Clássica - Teoria Política Moderna
De uma para outra há uma modificação.
Teocentrismo
Não existe política sem o Homem.
Homem = alma/corpo - livre arbítrio
"ratio" = razão
"caput" = principal
Legitimação - ato que tem uma justificativa
Séc XVI - Renascimento
Homem Venuziano - Homem passa a representar as medidas e não mais Deus. Antropocentrismo. Da Vinci.
Estátuas renascentista - nú masculino. Estética estava relacionada aos homens.
Ânima - dinâmica (movimento)
Ligada à razão
Renascimento tras o culto ao corpo.
Corpo/Razão - antropocentrismo.
Estratégia - a razão desenvolve elementos para alcançar necessidades do corpo.
A razão é um instrumento utilizado para alcançar as necessidades do corpo.
1a. Característica da Teoria Política Moderna:
Razão Instrumental - Estrutura conjuntural. Análise do Contexto.
Muda-se de estratégia para preservação.
2a. Característica:
Visão de mundo passa a ser secular. Critério de materialidade para entender o mundo. 100 = Centuria (Century).
3a. Característica:
Poder = Força (tendo a força tem-se o poder de escolher dentre inúmeras possibilidades de exercer o poder político. Organizar a "polis" - população/cidades.
Há o métodos da força = coerção
Exemplum. Estátua grega segurando a cabeça numa mão e a espada em outra.
4a. Característica:
Estado Laico: Estado separado da religião. Atribuição estatal não está associada à religião.
Há 3 tipos de Estado distintos:
- Estado religioso (Irã)
- Estado Ateu (URSS)
- Estado Laico (França)
Toda religião prega uma verdade ou justificativa para determinado fenômeno.
Se o Estado é baseado numa religião ele se baseia na verdade religiosa.
Estado religioso - única religião para não haver conflito.
Estado laico - existe liberdade religiosa dentro de certos limites
Referencia a Deus presente na historia do Brasil - simbologia histórica pois o Brasil é um Estado Laico.
Constituição - começa no preâmbulo. Toda estrutura codificada (Código).
AULA - 03 DE MARÇO DE 2.010
Tema 1
Razões e Métodos da Ciencia Política Moderna
Estudo dos Fenômenos Políticos conduzido com a metodologia das Ciências Empíricas e utilizando técnicas próprias da Ciência do Comportamento.
Fenômeno Político
Idéia posta na realidade (à luz)
Phai = Phyno = Luz
Nomenon = Objeto
Realização política dento da esfera material
Ciências Empíricas
Observação da realidade política
Ciência do Comportamento
Todo homem trabalha com uma relação Estímulo - Resposta.
Confirma comando e autoridade.
Confirma comando e nega autoridade.
Nega comando e confirma autoridade.
Natureza Humana
Conduta do homem e não valor - comportamento
Nozick - trabalha com gorilas
Costume.
AULA - 08 DE MARÇO DE 2.010
Ciência política (Sec. XX)
- Estudo dos fenômenos políticos
- Usando o método das ciências empíricas
- E a ciência do comportamento
Política = objeto
Jectum - jato - direcionado
sub
pro jectum
ob
Sujeito - subjectum (individual)
Projeto - projectum ( projeto futuro, pra frente)
Objeto - objectum ( não eu - contrario da afirmação)
Filosofia.
Sophia - curiosidade pela verdade
Alice - (Aletéia) - verdade absoluta
Livro: O mundo de Sophia
Política associada à filosofia - busca por saber o que é a política. Busca incessante. Tradições que vão até o sec. XX.
Bobbio vai identificar as 4 passagens da filosofia política.
1º) XIII a.C.
Ótima república.
Relação com a Ciência Política - Separação e divergência (corrigido)
2º) V d.C.
fundamento último do Poder
(Summa Potestas)
Poder associado ao poder divino/metafísico
Relação de separação - convergência.
Norma jurídica que afeta a realidade. Lei divina.
3º) XVI d.C.
Categoria autônoma do pensamento.
Relação de continuidade.
4º) XIX d.C.
Discurso crítico.
Relação total de integração
Base para a ciência política.
Poder político - poder de emanar Leis - legalidade/legitimidade (se misturam pois Lei tem poder), obediência às normas postas. Força de lei.
1. Valores ideais / valores éticos
2. Valores divinos
3. Relação entre homens. Maquiavel. Independentemente de religião e de economia.
4. Pressupostos, objetividade, valoração e averdade (interrelacionados)
Temos uma visão de valoração ( europocentrismo ).
AULA – 15 DE MARÇO DE 2.010
TEXTOS:
II – Por um mapa da filosofia política – 22 parágrafos
III – Razões da filosofia política (pg.86)
Cada parágrafo é uma idéia que tem relação com o parágrafo seguinte.
Deve-se entender e saber identificar no texto a idéia e a relação entre eles.
Demanda tempo e atenção.
Deve-se ler várias vezes.
§ 1. Reconhece o mapa da filosofia política como uma disciplina (matéria)
§ 2. Relação entre filosofia política e ciência política – conflito central
§ 3. Texto vai se manter nessa relação. Critica a expressão “mapa” pois ele acha que não é possível delimitar a definição. Adverte sobre a heteregeneidade da filosofia política.
§ 4. Filosofia: modo de enfoque, como ciência. Outras formas: ciência política, história política.
Política: modo prático (objeto a ser focado e distinção das esferas da vida prática), tal como moral, economia e direito.
Pertencem a dois mapas distintos: mapa dos enfoques (filosófico, científico, histórico) e mapa das áreas (política, ética, jurídica, econômica)
§ 5. Adoção do enfoque filosófico: ótimo Estado, justificação, definição e teoria da ciência política.
§ 6. Advertência: imposição das “convenções”
§ 7. Exemplo 1. Categoria da política = conceito schmittiano.
AULA 17 DE MARÇO DE 2.010
§ 1. Mapa – disciplina (fronteira)
§ 2. Relação conflituosa entre filosofia política e ciência política
§ 3. Adverte sobre a heterogeneidade do termo filosofia política
§ 4. Filosofia política em dois enfoques:
- metodológico – filosófico forma de focar o objeto – a política
- político – esfera da vida pratica; ação.
§ 5. Enfoque filosófico
- descrição do ótimo estado (melhor forma de governo)
- justificação
- categoria da política
- teoria da ciência política
§ 6. Disciplinas e convenções
Exemplos: filosofia política moderna
§ 7. Ex.I – categoria política shimittiana
§ 8. Ex.II – dever de obediência
§ 9 . Ex.III – ótimo estado (mais complicado)
Leo Strauss critica a ciência política sem ideais e afirma que a filosofia política está em decadência.
§10. Limites de obediência ao poder (ligada a Schimitt)
Critica a Leo Strauss
Mudança da visão de concepção do ótimo Estado – boa sociedade.
§ 11. Para Bobbio – boa sociedade é o tema mais atual e importante da filosofia política.
§ 12. Oposição entre as 3 concepções de filosofia política são distintas de concepção de ciência política. Relação:
a) Prescritivo – descritivo
b) Justificação – explicação
c) Geral – particular
§ 13. Historia das idéias políticas – filosofia política (convenção)
Como apresentar a filosofia politica?
Diferença de mentalidade:
Historiador – mutável
Teorico – constante
§ 14. Historia V1 – desconsiderar conceituação – historia erudita
Historia V2 - conceito é a sua função principal – sinônimo de filosofia política
§ 15. Inversão de enfoque (de filosófico para político §4)
A política – ciência (variável)
O político – objeto (permanente)
§ 16. Baseado em Julien Freund
Política – variável
Político – permanente
§ 17. O político – tese marxiana (de Marx)
A política – separação entre política e moral (Maquiavel)
§ 18 Relação entre Estado e Política
Clássica: Estado pressupõe a política “nova”: A política é mais abrangente que o Estado.
§ 19. Nossa visão: emancipação da sociedade civil em relação ao Estado(por decisões políticas)
Desobediência civil – sociedade voltar-se contra o Estado (reivindicações, greves, etc)
§ 20. A nova visão muda a democracia.
Democracia pluralista – maior participação da coletividade
§ 21. Desnecessário
§ 22. Conclusão
AULA 22 DE MARÇO DE 2.010
TEORIA POLITICA MODERNA – TPM
- Secularização
- Razão instrumental
- Poder ligado a força
- Estado laico
Maquiavel é o primeiro autor que vai desenvolver teoria sobre esses assuntos. Tira a base metafísica da ciência e tenta associar a relação com base histórica. Pega modelo histórico e associa a uma abstração política. Tira a teoria política a partir do exemplo histórico = Roma (exemplo histórico bastante expressivo) período de 1.200 anos (756 a.C a 565 d.C)
1º. Realeza (756 a.C – 509 a.C)
2º. República (508 a.C – 27 a.C)
3º. Alto império (principado) (26 a.C – 284 d.C.)
4º. Baixo império (dominato) (285 d.C – 565 d.C.)
Maquiavel demonstra quanto tempo durou o império romano.
1º. Realeza o Estado era o Rei – Rex – o Rei era uma pessoa
2º. República (res-coisa, pública-coletivo) – o Estado era uma coletividade
3º.
4º. Monarquia (mono-único) – ambos com poder centralizado
Há duas formas de Estado segundo Maquiavel:
- Monarquia
- República
A relação da monarquia com o império se dá pelo fluxo histórico. A monarquia é um império.
Portanto, há uma alternância. Monarquia, Império e depois Monarquia novamente.
Para Maquiavel monarquia e principado é a mesma coisa.
De acordo com Maquiavel há uma intermitência histórica entre estados.
Concepção cíclica.
Um círculo onde metade república, metade monarquia.
1º. História de Florence (Firenze)
2º. A arte da guerra
3º. O principe
4º. Discurso sobre a 1ª. década de Tito Livo (exemplo histórico do que seria o príncipe)
Maquiavel não está preocupado com a linha do tempo, o inicio da sociedade mas sim com a analise do contexto em andamento.
Essa é a principal diferença de Maquiavel.
Maquiavel - Sec XVI – Florença
Natureza Humana.
- razão instrumental: egoísta, individualista
- igualdade moral (moralidade procedimental, formal, forma de agir, pouco importa o conteúdo da ação mas sim como ele pensa, tanto faz roubar uma ficha ou 8 mi de reais o que muda é a oportunidade)
Base social desta relação é conflitiva pois o conflito é o resultado deste tipo de pensamento.
Príncipe: mesmas faculdades que qquer outro homem. Tem a razão instrumental e a igualdade moral. Porém, tem uma características que o diferenciam do restante das pessoas = virtú e fortuna (características pessoais próprias do príncipe).
Fortuna quer dizer SORTE. – roda da fortuna.(Deusa da Justiça Diké/Tyché – Justiça). A justiça, antes da força, é representada por uma balança.
A fortuna está associada ao EQUILIBRIO (Hubris – hibrido por isso o símbolo da balança), associado a ORDEM (é a que vai compor toda a relação social com o príncipe – aquele que vai estabelecer a ordem) + VIRTUDE.
A deusa Diké esta ligada à natureza (Deus Pã – fauno – que está em todo lugar e não está em lugar algum) – DEUSA – cultura e não religião.
Estava explicando a personalidade forte do príncipe associando a uma deusa como metáfora.
Virturde - Vir = virilidade – disposição ativa – varão
Maquiavel diz que aquele que mantém uma Deusa ao lado ele deve ter virtude.
Equilibrio é cíclico.
O príncipe tem a vontade de manter a ordem.
Não era o Rei pois Maquiavel se baseia no Principado tomando por base Tito Livo.
Rei seria hereditário e príncipe baseia-se em princípios
No ciclo, o príncipe toma o conflito e o transforma em harmonia, ciclicamente. É um processo de transformação.
AULA 24 DE MARÇO DE 2.010
Tema 02
- Tempo cíclico
- Harmonia X conflito
Eros X Eris
Penteu
Tétis
Méfis
Têmis
Artêmis
Deuses
Gaia – energia primordial do mundo é uma energia feminina pois representa a reprodução. Urano é o céu, justo oposto de Gaia, masculino. Qdo isso se cria, há a união dos Deuses e inicia-se o mundo.
deus Eros assexuado. Depois de
A Ilíada
Jean Pierre Vernant
Em prosa
Keats – poesia.
FALTEI NO DIA 29 DE MARÇO DE 2.010
AULA 31 DE MARÇO DE 2.010
Principado Civil – fortuna/virtude
Pressupostos
Características do príncipe: (verso do roteiro – 2ª.folha)
- Representante do público (não do povo mas sim da ordem entre as pessoas, dinâmica social regulada – “bem comum”)
- Ponte entre o Estado e seus súditos (aquele que se põe abaixo do príncipe, submetido à vontade do príncipe).
- Poder ilimitado/ anterior (originário)
Nobres:
- reforma agrária
- isonomia
Clero:
- estado laico
Pobres:
- acesso social
AULA 05 DE ABRIL DE 2.010
Pressupostos teórico da Obra de Maquiavel
Pressuposto para identificação do Príncipe (Principado Civil)
Características do príncipe
- Não opressivo
- Manipulador
- Nobres - Princípio da isonomia (leis iguais para todos)
Reforma agrária – diminuição do poder de reação
- Clero – Estado Laico – “religião civil” – diminuição do poder de reação
- Pobres – diminuição do poder de reação, faz com que as pessoas obedeçam o príncipe
O intuito da manipulação é manter o poder nas mãos do príncipe e dar a condição a ele impor as próprias leis.
Mitigar as leis, aumentando o acesso ao Estado.
Manipulador – não opressivo – PAC, PROUNI, bolsa família, ETC
Conclusões:
Pelo aspecto/estrutura cíclico nada tem uma aparência eterna.
O príncipe dá condições aos súditos para que se tornem administradores.
Possibilidade de transformação de súditos para nobre.
Instituída a ordem, se o príncipe continuar no poder se transforma num tirano.
E daí a possibilidade de se corromper.
Problema na possibilidade tirania ou corrupção do Estado, relacionada ao desvio de funcionalidade/destino.
Maquiavel chega a uma conclusão de homologia entre Estado e República, usado para o bem (ordem e administração) ou para o mal (corrupção do Estado). (Constatação histórica).
Contratualistas – Direito natural.
Prova até aqui.
AULA 07 DE ABRIL DE 2.010
Prova – 4 questões valendo 2,5 pontos cada
As questões terão um ponto de partida e dois elementos os quais deverão ser comparados/relacionados. Descrever o ponto em comum.
Ex. do tema 1.
Relacione o surgimento da concepção de ciência política com a acepção da filosofia política como categoria autônoma do pensamento, a partir dos pressupostos da teoria política moderna.
Ponto de partida: pressupostos da teoria política moderna
Elemento 1: concepção prévia de ciência política
Elemento 2: filosofia política como categoria autônoma do pensamento
Existem no mínimo 18 relações para responder esta questão.
Pressupostos:
Secularização
Razão instrumental
Estado laico
Poder pela força
C.P – estudo dos fenômenos políticos a partir do estudo das metodologias das ciências empíricas utilizando a ciência do comportamento
Teoria do pensamento – desligamento das outras ciências, critérios próprios para verificação.
Só pra corrigir, na 1ª passagem da filosofia política, é "Relação com a Ciência Política - Separação e divergência"
ResponderExcluirnão "relação com a separação(...)"
ele escreveu um embaixo do outro, você deve ter copiado errado :)
Obrigada pela correção! :)
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